Homens
comprometidos com a igreja no zelo da doutrina.
Durante
estes dois dias vamos tentar esmiuçar um pouco este tema respondendo a algumas
perguntas: Homens comprometidos com a igreja no zelo na doutrina.
1.
Homens comprometidos, o que é compromisso? E que compromisso é esse?
2.
Doutrina – que é doutrina? De qual doutrina estamos
falando?
3.
Igreja? de que igreja estamos falando? O que nos
espera? O que é esperado de nós?
Nós
temos exemplos infindáveis de homens e mulheres profundamente comprometidos com
a sua causa. Quero falar um pouco de um homem realmente comprometido com a sua
causa, pela causa em que ele acreditava, E ele foi capaz de fazer coisas
incríveis. Este homem foi tão comprometido com sua causa que foi
capaz de morrer por ela. Este personagem
histórico pode ter muita coisa a nos ensinar.
Ao
falarmos de coisas que ele fazia: de como ele envolvia as pessoas em sua causa;
como fez com que elas se entregassem com extrema dedicação e até mesmo morrer
se fosse necessário pela causa em que ele acreditava; como ele fazia com que os
outros vissem a possibilidade de um futuro glorioso, sua fala em público fazia
com que as pessoas se emocionassem ao mesmo tempo que em outras causava
revolta; sua atuação na história foi de tal maneira que as pessoas que ele
envolveu deram o máximo de si mesmas em prol de sua fé; podemos falar também de
como ele desenvolveu e agregou novos líderes para lhe auxiliar na sua tarefa.
Com todas estas qualidades vocês sabem de quem estou falando, não é? Bem, quem pensou em Jesus Cristo isso
também é verdade, mas também posso estar falando de ADOLF HITLER.
Ele
era um homem extremamente comprometido com sua causa, não era?
Mas
o resultado de seu comprometimento e daqueles que ele envolveu em sua causa foi
desastroso:
outro homem
muito comprometido com sua causa foi Joseph Ratzinger (Bento XVI) . Ele é alguém mais atual, e
creio que todos nós, pelo menos uma vez já
o vimos pela televisão. BENTO XVI, ainda jovem: Rara foto de Joseph Ratzinger, O papa anterior, quando jovem. Ele
já era da Igreja Católica, mas também era da Juventude Hitlerista
(nazista, como atesta sua insígnia), da qual participava de todos os seus
obrigatórios procedimentos (que bem conhecemos quais eram). Poucos
fizeram a opção de sair, ou de não ingressar naquela organização
sob o risco da perda da própria vida, mas ele não. Ratzinger ficou até o fim,
servindo a Hitler.
PAPA PIO XII E ADOLF HITLER lideres que se influenciavam e influenciavam outros.
Havia
uma profusão de padres no exército nazista. Eles eram as autoridades
espirituais dos soldados (que eram católicos). Partia deles a orientação de que
"os judeus não eram filhos de Deus, mas do diabo". Assim, a Igreja católica participou ativamente do holocausto
por apoiar as ideias nazistas
de superioridade racial e da origem diabólica dos judeus.
Não
pensem vocês que foram somente os católicos que participaram ativamente ao lado
do Nazismo. Frequentemente haviam pastores protestantes ao lado de Hitler nos
palanques onde ele fazia seus pronunciamentos à nação alemã.
No
Brasil durante o regime militar, muitos pastores abraçaram a causa da ditadura
militar e denunciavam membros comunistas de suas igrejas. E com isso muitos
crentes foram presos e torturados pela denuncia feita por pastores Membros que
estariam servindo de fermento comunista dentro da igreja.
Não
estou defendendo de forma alguma o comunismo, pelo contrário, sou anticomunista, por ser completamente antibíblico, mas não vamos entrar neste
mérito da questão. Quero apenas com estes exemplos demonstrar que o nível de comprometimento que temos
com uma causa pode ser extremamente maléfico se por motivos errados, ou por que
a causa é que é errada.
A
bíblia fala de outro homem extremamente comprometido com sua causa e que jurava
estar defendendo os interesses do Reino de Deus:
Atos 7:58 E,
expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo.
Atos
8:1 E também Saulo consentiu na morte dele.
E fez-se naquele dia uma grande
perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e de
Samaria, exceto os apóstolos.
Atos
8:3 E Saulo assolava a igreja, entrando
pelas casas; e, arrastando homens e
mulheres, os encerrava na prisão.
Neste aspecto, nem Hitler, nem Saulo não foram
diferentes de Jesus
Cristo. Todos os três eram homens extremamente comprometidos com uma causa. O
que diferenciou uns do outro?
2.1 A causa pelo que lutaram,
2.2 as armas que empunharam,
2.3 a forma que envolveram as pessoas. E
PRINCIPALMENTE...
2.4 a doutrina que abraçavam – A doutrina que
estes homens abraçavam era
justamente aquilo que lhes dava coragem, impulso, determinação, perseverança e
fé para correrem atrás de seus objetivos e defender a causa de suas vidas.
Ninguém
pode afirmar que não havia um grande comprometimento destes homens. Obviamente
não estou levando em consideração o fato da dupla natureza de Cristo,
simplesmente para fins de comparação para que possamos entender um pouco sobre
o que vem a ser comprometimento.
Daí
é necessário então avaliar que causa defender e com que fundamento defender. É
salutar haver um extremo cuidado com estas duas questões, pois amanhã você pode
ser um defensor de algo extremamente pernicioso para o reino de Deus e você nem
mesmo se dará conta do que está fazendo.
Desta
forma, você pode ter muito comprometimento com uma causa, ser muito sincero na
sua luta e de fato lutar por ela, sangrar por ela e até morrer por ela, mas
esta causa pode ser uma causa fútil, sem sentido. Pode até mesmo ser uma grande
causa à vista dos homens, mas aos olhos de Deus é terrena, meramente humana, e
até mesmo pagã. A palavra pagã eu a uso com o sentido de ser tudo aquilo que
está completamente fora da revelação de Deus, fora da Escritura, humano
simplesmente. Aquelas obras que nascem do desejo de ser reconhecido por alguém
de alguma forma.
Mesmo
aquelas coisas que parecem cristãs, que ao primeiro olhar descuidado são coisas
bíblicas por que citam versículos da Bíblia. Mas na verdade não passam de
ideias equivocadas, fora do contexto bíblico como um todo, ideias humanas
acerca da bíblia. Em outras palavras, ideias que não passam de heresias
extraídas da própria Palavra de Deus que distanciam os homens da salvação ao
invés de aproximá-los. E isso de fato é assim simplesmente por que todas as
heresias surgem de uma leitura errada da própria Bíblia ou quando se equipara a
bíblia a outros princípios doutrinários, como a tradição, por exemplo.
A pergunta que podemos fazer neste início
então seria: que nível de comprometimento devemos ter para com a IGREJA? Não é
essa a primeira parte de nosso tema? Homens comprometidos com a IGREJA? Uma
pergunta óbvia seria essa: qual o nível, qual a intensidade do comprometimento
que devemos ter para com a igreja? Antes de responder que nível de intensidade
deve ter nosso comprometimento, devemos saber o que é comprometimento.
QUE É COMPROMETIMENTO?
Comprometer
é uma palavra que pode assumir dois significados paralelos, ou seja, que um significado não se mistura com o
outro. Um é completamente positivo, o outro é negativo e o que vai determinar
se o uso da palavra é negativo ou positivo é o contexto em que se aplica a
palavra.
O primeiro significado, o negativo pode ser
entendido com a seguinte aplicação: O povo desobediente no deserto
comprometeu o seu futuro, não entraram na terra prometida. Neste sentido a palavra comprometeu diz respeito a algo
que aconteceu no passado que afetou o
futuro.
· O segundo
significado vem da composição da palavra. Comprometer é uma palavra composta.
Com + prometer = prometer junto. Você promete que estará defendendo uma causa,
algo, ou alguém. Que nível de comprometimento estamos dizendo? A palavra
comprometimento não nos deixa pensar em níveis diferentes de se fazer isso. Ou
se compromete, ou não. Já ouvimos isso quando nos foi dito: “seja o vosso
falar, sim, sim; não não; o que passar disso vem do maligno” Mt. 5.37.
· Mas há algo
interessante nesta palavra por que dependendo do contexto próximo em que ela se encontre duas vezes, ou uma
derivação da palavra, elas pode assumir esses dois significados onde um é consequência do outro, pode assumir
um significado negativo e outro positivo: “a forma como o povo no deserto
se comprometeu com Deus, comprometeu a sua própria entrada na terra prometida”.
Quando
afirmamos sobre o comprometimento básico de um crente, o básico do básico
estamos falando do que?
Qual
o primeiro compromisso que um verdadeiro cristão assume?
EFÉSIOS 1.13 - em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo
nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; Paulo
quando escreve aos Efésios neste versículo, está querendo fazer o povo de Éfeso
relembrar que no passado, quando ouviram a mensagem do evangelho pela primeira
vez, de uma forma ou outra, eles expressaram essa sua fé, eles creram. Mas crer
é um exercício pessoal, subjetivo. Entretanto, de alguma forma o mundo ficou
sabendo disso, Paulo ficou sabendo disso. De
uma forma ou outra os efésios se expuseram ao mundo e disseram: “somos
cristãos, acreditamos em Cristo”. A
mensagem pura do evangelho relaciona o estado decaído do homem com a
suficiência de Cristo para a salvação.
É nisso que se crê de forma a sermos
“selados com o Santo Espírito da Promessa”. O primeiro compromisso do Cristão é de que ele assume a
Cristo como seu Senhor.
Paulo
fala do momento deste compromisso e do seu resultado glorioso. Esse compromisso
é um compromisso público diferente daquele primeiro compromisso que é crer, subjetivo.
Romanos
10.9 Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração,
creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Mas,
existe um problema: você pode ser um crente fiel, ser um crente com convicções
doutrinárias firmes e até mesmo afirmar que é crente em Jesus, CONTUDO ... Não existe real comprometimento com a
verdadeira igreja de Jesus Cristo, muito menos com a verdadeira doutrina de
Jesus Cristo, se não há real comprometimento com a pessoa do verdadeiro Senhor
Jesus Cristo.
É
por esse motivo que existe o joio no meio do trigo e também da mesma forma é o
motivo pelo que existem os falsos cristos e falsos profetas e mestres. São
pessoas que aparentemente defendem a igreja, defendem a doutrina, dizem que são
cristãos, mas não são submissos a Cristo, Cristo não é o Senhor de suas vidas.
São verdadeiros fariseus modernos que não estão nem um pouco preocupados se
Cristo de fato é quem governa suas vidas, mas estão muito preocupadas em fazer
com que os outros pensem que ele de fato é um cristão. São pessoas a quem podemos
de chamar de moralistas.
O
verdadeiro compromisso é aquele que resultará em uma mudança significativa no
modo de pensar, no modo de falar, no modo de se comportar, até mesmo no modo de
vestir, o que a Bíblia chama de fruto do Espírito, ou seja o resultado visível
da operação do Espírito Santo em nossas vidas,
e que por fim resultará na salvação. E o compromisso com Deus em
primeiro lugar é o que proporcionará esse final de história.
Respondendo
à segunda pergunta:
De qual Jesus Cristo estamos falando? Esse compromisso só gera toda esta
mudança se de fato aquele com O qual dizemos ter compromisso for O Senhor Jesus
Cristo, aquele que é descrito na Bíblia, aquele que de fato existe eternamente
e deixou sua glória, habitou carnalmente entre nós e não admite senhores, ou
senhoras concorrentes; pois é Deus, e partilha sua glória apenas com o Pai e o
Espírito Santo.
Mas
há duas questões importantes a serem respondidas a esta altura:
·
SE EU QUISER TER UM COMPROMISSO COM DEUS, COM
JESUS CRISTO, EU POSSO?
·
E
DE QUAL JESUS CRISTO ESTAMOS FALANDO?
QUANTO
À PRIMEIRA PERGUNTA.
SE
EU QUISER TER UM COMPROMISSO COM DEUS, COM JESUS CRISTO, EU POSSO?
A
resposta simples e imediata que podemos dar a esta pergunta, eu creio que os
irmãos já sabem.
NÃO – E vou explicar o motivo.
Esta
é uma doutrina bíblica, apesar de muitos dizerem ser ela mesma uma heresia. As
palavras brotam do livro Sagrado e muitas vezes simplesmente a lemos tal qual
como está escrito e as pessoas não admitem o que está escrito. Elas leem, mas
não aceitam. Leem mas não conseguem conceber a ideia exposta de forma clara na
Escritura. As pessoas de fato possuem escamas nos olhos para não enxergarem.
Quando lemos o texto de Romanos 10.9
ele nos informa que para alcançar a salvação há uma real necessidade de
confessarmos a Cristo como Senhor de nossas vidas e isso com a nossa própria
boca. Esta é uma questão prática que, a princípio, parece dar ao homem a
decisão de firmar esse compromisso com Deus. Mas veja que há um detalhe que
precisa ser esclarecido “...
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou serás salvo”. Duas condições são necessárias: professar a fé e crer de
fato na ressurreição de Cristo. Quando
se fala de crer, está se falando de fé. A fé é aquilo que nos proporciona a
crer. Bom, mas isso praticamente todos têm, fé, qualquer ser humano precisa ter
fé, até mesmo o ateu precisa ter fé para acreditar que Deus não existe, por que
ele não pode provar que Deus não existe. Desta forma ele também tem fé.
Quero
fazer uma diferenciação entre a fé necessária para salvação e outros tipos de
fé. Hoje, como sabemos, uma palavra assume diversos significados diferentes e
não podemos deixar esta pequena palavra, mas tão importante para o ser humano,
de fora desta discussão sobre o significado das palavras e muito menos de fora
de nossa discussão de hoje.
A
fé necessária para salvação tem alguns elementos que a diferenciam de qualquer
outro significado ou atitude que qualquer pessoa possa dar para fé:
FÉ?
Hebreus
12.2 - “...olhando firmemente para o
Autor e Consumador da fé, Jesus,”
O
AUTOR DA FÉ – JESUS
O
CONSUMADOR DA FÉ – JESUS
O
FOCO DA FÉ – JESUS
Na
prática isso quer dizer o que? Quer dizer que nem mesmo a fé que utilizamos
para professar a Cristo como Senhor, bem como a fé para permanecer firme no
caminho da salvação, bem como a fé que nos faz enxergar o futuro além da morte,
tudo isso vem do próprio Senhor Jesus Cristo.
·
É Ele quem planta a fé necessária no meu e no seu
coração para crermos na sua mensagem, na mensagem do evangelho; Fp 2.13
·
É Ele também que faz com que perseveremos no caminho –
Fp 1.6
·
Também é Ele o foco de nossa devoção - 1Jo 5.10
Mas
o grande problema de nossa cultura atual está na sua grande espiritualidade.
- Então tu diz:
- Mas
pastor, isso não
é
problema é
muito bom.
- Não
é
não,
é
péssimo.
A informação
globalizada por meio da internet, se por um lado tem se mostrado uma excelente
ferramenta de difusão de dados que antes eram restritos a uns poucos, inclusive
com respeito ao conhecimento do real Senhor Jesus Cristo, da mesma forma falsos Cristos tem sido apresentados ao
mundo. Este falso Cristo está intimamente ligado à doutrina que é ensinada. Não se consegue determinar quem é o verdadeiro Cristo, sem que algumas doutrinas sejam
expostas. Mas esta questão doutrinária é a nossa segunda pergunta a ser respondida. Antes de
passarmos a ela vamos a um resumo do que já vimos:
RESUMO PARCIAL
·
O compromisso é algo sério, é algo que assumimos como sendo de nossa responsabilidade
e nos empenhamos para levar adiante, divulgar.
·
Mas por um
outro lado o homem é completamente decaído em pecado e quando assumimos um compromisso
humanamente falando, podemos estar assumindo um compromisso com uma causa até mesmo pecaminosa.
·
De outro, quando somos alertados de que somos decaídos em pecado é um sinal de que algo Santo, completamente puro está nos sendo apresentado.
·
Se conseguimos aceitar que somos decaídos em pecado e que precisamos ser resgatados de nossa
condição pecaminosa, é um sinal de que um compromisso verdadeiro e justo está sendo firmado.
·
Desta forma percebemos que esse chamado é o Senhor Jesus quem nos faz para atendermos a um
compromisso com Ele em primeira mão.
1ª Conclusão:
Respondendo
à
primeira pergunta TEMÁTICA: Homens comprometidos, o que é compromisso? E que compromisso é esse?
NÃO HÁ COMPROMISSO VERDADEIRO SE ESTE NÃO PARTE DO PRÓPRIO SENHOR JESUS, A COMEÇAR NA NOSSA PREDESTINAÇÃO, ELEIÇÃO, VOCAÇÃO, JUSTIFICAÇÃO, SANTIFICAÇÃO, TENDO TUDO ISSO COMO FIM A VIDA ETERNA PARA GLÓRIA DE DEUS. Homens
comprometidos com a igreja no zelo na doutrina.
• Homens comprometidos, o que é compromisso? E que compromisso é esse?
• Doutrina – O que é doutrina? De qual doutrina
estamos falando? Qual a primeira doutrina?
• Igreja?
de que igreja estamos falando? O que nos espera? O que é esperado de nós?
2. A segunda pergunta: Doutrina, o que é
doutrina? De que doutrina estamos falando?
A cultura evangélica
tem se mostrado terminantemente assimiladora da política da boa vizinhança. E com isso o
evangelho que pregam é o evangelho da boa vizinhança: “vamos promover a paz”,
“estamos todos do mesmo lado”, “pregamos o mesmo Jesus”. A questão para mim é
bem clara, a posição de Cristo em relação a esta ideologia que o mundo já
oferecia em sua época, era totalmente oposta ao que se vê das igrejas e crentes
de hoje. Os reais fundamentos deixaram de ser usados e o fundamento do bom
discurso que agrada a muitos é o que conta.
Em
nenhum momento vemos a Cristo praticando tal coisa. Foi por causa de sua
posição irredutível em seus fundamentos que Ele e os profetas e muitos dos
apóstolos foram mortos. O esteio do cristianismo original sempre foi e sempre
será a Palavra como ela é, mas a vontade dos homens e o desejo de manipular as
pessoas de pouco conhecimento bíblico, formam uma massa onde um termina por
defender o outro e a Escritura permanece como que fora de campo nesta batalha.
Vez por outra citam-se textos fora de contextos para justificar as aparências
cristãs, mas que de cristãs estão bem longe e por certo mais próximas de um
satanismo disfarçado denominado cristianismo moderno.
É
assim que a ideologia satânica se apresenta e arrebata a muitos, quando ela se
parece com o evangelho. Mas um evangelho que pode tudo, um evangelho onde o
homem é o centro das atenções, suas necessidades é que moldam o seu deus, o seu
cristo. Há muito, Jesus disse que surgiriam falsos profetas pregando a falsos
cristos.
Eles
são falsos, mas também são chamados de Cristo, são profetas, mas não são de
Deus; fazem até milagres em nome Dele, mas serão jogados no lago de fogo e
enxofre, (Mateus
7.22). Este texto nada
mais nos mostra que muitas pessoas estavam certas de que suas doutrinas eram as
doutrinas aceitas por Cristo, tanto é que justificaram dizendo que foi em nome
de Jesus que eles fizeram todas aquelas coisas. E preocupa-nos ver igrejas cheias de pessoas
esperançosas de se encontrarem com Cristo, mas o Cristo que conhecem não é o
Cristo da Escritura, é o Cristo que lhe apresentaram como sendo o verdadeiro,
entretanto estarão com seus profetas no exílio eterno, (Ap.
14.10) Irão para o inferno
por que tinham a Bíblia na mão para confrontarem seus pregadores e não o
fizeram como os de Beréia faziam com Paulo, tinham a oportunidade de procurarem
outra igreja mais fiel à palavra e não o fizeram (por acharem conveniente e se
sentirem bem ali), quiseram estar lá com eles então com eles permanecerão na
eternidade, mas longe da graça divina e sofrendo sob sua ira.
A
multidão se deixa levar confundidas por suas emoções, por suas paixões, inertes
quanto ao poder de uma ideologia malévola que visa apenas engordar os bolsos de
seus pregadores. E acham isso simplesmente maravilhoso por que é benção de Deus
para o pastor. Enquanto Cristo não tinha onde recostar a cabeça. Não tinha nem
mesmo um animal para o conduzir em suas jornadas, e a única vez que isso
aconteceu, foi na entrada de Jerusalém para que se cumprisse uma das profecias
relativas a Ele, que Ele chegaria montado em um animal de carga.
Os
ignorantes pagarão o preço da mesma forma que os seus enganadores.
A política da boa
vizinhança é o oposto do que a Escritura afirma de como devemos ser: Tito
1:11 É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras,
ensinando o que não devem, por torpe ganância.
– Ele é desmistificador
– Ele é confrontador
– Ele é regenerador
O verdadeiro Jesus Cristo
Não
proveu um evangelho hedonista:
João
8.21, 34.
·
21 De outra feita, lhes falou, dizendo: Vou
retirar-me, e vós me procurareis, mas perecereis no vosso pecado; para onde eu
vou vós não podeis ir. 34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo:
todo o que comete pecado é escravo do pecado, Sem meias palavras, sem política da
boa vizinhança.
O verdadeiro Jesus Cristo
·
Não proveu um evangelho que contrariou o AT, mas o
cumpriu de forma cabal.
·
Mateus 5.17. Não penseis que vim revogar a Lei ou os
Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.
O verdadeiro Jesus Cristo
·
O verdadeiro Jesus Cristo tinha como Deus verdadeiro o
Deus do AT – Criador do Universo
·
Mateus 22. 37 Cf. Dt 6.5. Respondeu-lhe Jesus: Amarás
o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento.
·
Mateus 19. 4. Então, respondeu ele: Não tendes lido
que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher
O verdadeiro Jesus Cristo
Anuncia
que o Reino é de Deus e vem de fora do ser humano e não de dentro dele:
Mateus
5. 20.
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e
fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.
Mateus
6.10. Vem a nós o vosso Reino...
O verdadeiro Jesus Cristo
É
verdadeiramente humano,.
I
Timóteo 2.5 - Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens,
Cristo Jesus, homem, - nasceu no tempo e no espaço, foi criança, adolescente,
adulto, alegrou-se, emocionou-se, sofreu, sentiu fome, frio, entristeceu, foi
ferido, humilhado, tentado, torturado e morto.
Gênesis
3.15 - E porei inimizade
entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe
ferirás o calcanhar. É
descendente de Adão.
O verdadeiro Jesus Cristo –
•
o Messias esperado - Mateus 21.9. E as multidões,
tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de
Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!
Verdadeiramente
Deus –
·
João
1.1-3 No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi
feito se fez.
Cristo é eterno, igual a Deus e na forma de Deus, partilha
da mesma essência. O criador por meio de quem as coisas foram criadas. Aos
pregadores da prosperidade de um Jesus supridor das necessidades financeiras,
de um Jesus escravo do homem que tem de fazer o milagre no dia e hora que o
pregador marca, de um evangelho que aceita tudo inclusive o pecado na igreja
sem que haja disciplina, promovendo o hedonismo, a satisfação pessoal e a
licenciosidade para o pecado, aos pregadores que ensinam ao povo sem que a base
bíblica seja exposta verdadeiramente; que vendem os votos dos crentes de sua
igreja para o político que pagar mais; são pessoas cheias de boa intenção, bem
como seus seguidores. Mas uma coisa é certa: de boa intenção o inferno está
cheio e vai se encher ainda mais. Contudo Deus será glorificado em tudo isso.
As
doutrinas ensinadas hoje no meio evangélico são doutrinas que não confrontam o homem e sua condição de pecador. O pior desta doutrina é que se não confronta o homem como pecador, para que se precisa de um
Jesus salvador dos poderes do pecado?
O
Jesus apresentado é um Jesus que aceita o pecador como ele é, e não exige dele qualquer mudança. A doutrina desse Jesus é uma doutrina permissiva ao pecado. A cultura extremamente
hedonista de nosso tempo, ou seja aquela cultura que se algo te faz sentir bem
então
aquilo é
a verdade, então
aquilo é
certo e portanto não pode ser pecado.
Encontramos
Cristo com características e até histórias parecidas em outras religiões. Encontramos doutrinas de cristo no budismo, encontramos
doutrinas de cristo no espiritismo, encontramos doutrinas de cristo no
catolicismo, encontramos doutrinas de cristo no adventismo, encontramos
doutrinas de cristo no mormonismo, encontramos doutrinas de cristo no
islamismo, encontramos também, afinal de contas, várias doutrinas de vários cristos mescladas com estas diversas religiões dentro dos diversos evangelhos pregados dentro das igrejas
ditas protestantes.
O
próprio
culto dentro das igrejas não têm tido como fundamento a Escritura, mas aquilo que tem sido
praticado em outras igrejas. A idéia é que se é praticado pela igreja x ou pela igreja y então deve ser aceito por Deus, mas esta não é a medida doutrinaria para a igreja de Jesus Cristo. Não pense vocês que como igreja reformada que estamos livres de cair nesta
desgraça,
por que não
estamos. Voltaremos a falar desta questão quando entramos no próximo ponto que é responder a pergunta: De que igreja estamos falando?
Antes
precisamos entender o que é doutrina.
DOUTRINA:
DEFINIÇÃO ACADÊMICA.
1.Conjunto
de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico,
científico, etc.
2.Catequese
cristã.
3.Ensinamento, pregação.
4.Opinião de autores.
5.Texto de obras escritas.
6.Regra, preceito, norma:
3.Ensinamento, pregação.
4.Opinião de autores.
5.Texto de obras escritas.
6.Regra, preceito, norma:
A
Bíblia
nos mostra uma referência clara quanto ao que é doutrina:
2.3 DEFINIÇÃO PRÉVIA DE
DOUTRINA Provérbios 4:2 Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a
minha lei.
DOUTRINA É: TUDO AQUILO QUE DEUS
NOS DEIXOU ESCRITO NA SUA SANTA PALAVRA PARA QUE TENHAMOS COM O QUE NOS GUIAR
PELA VIDA.
2 TIMÓTEO 3.16-17
16. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17. a fim de que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.
E
veja que o fato de a Escritura ser para ensinar, para repreender, para
corrigir, para educar, ela produz um efeito na vida daquele que a aceita para
tais finalidades:
CONTINUAÇÃO
:
O EFEITO DA SÁ DOUTRINA NA VIDA DAQUELE QUE A
ACEITA: v. 14-15
14. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e
de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste 15. e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que
podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.
Então podemos e devemos fazer um complemento à nossa definição de doutrina para que ela fique mais coerente não somente com o nosso tema, mas também de acordo com as Sagrada Escritura:
2.4- DEFINIÇÃO DA VERDADEIRA DOUTRINA: É TUDO AQUILO QUE DEUS NOS DEIXOU
ESCRITO NA SUA SANTA PALAVRA PARA QUE TENHAMOS COM O QUE NOS GUIAR PELA VIDA, NÃO SOMENTE PELA VIDA PRESENTE, MAS TAMBÉM PARA A VIDA ETERNA. NÃO COMO MEIO DE SALVAÇÃO, MAS SENDO ELA O CONHECIMENTO E PRÁTICA NECESSÁRIOS À TODOS OS QUE SÃO SALVOS POR CRISTO.
INQUIETANTE - Há apenas algo mais a dizer a respeito de
doutrina.
Se
definimos que uma doutrina verdadeira é aquela que te trás o conhecimento necessário para salvação, uma doutrina falsa que esteja sendo seguida, ela só pode te conduzir a um lugar. O INFERNO.
Para
pensar: Como você avalia sua doutrina?
Pr. Julio Cesar Pinto
Preletor do 6º Encontro da FUPHsPLTA
Louvo a Deus, por ter Ele me proporcionado a bênção desse estudo. Aprendi muito e rogo a Deus que me capacite a viver o que aprendi. Tenho certeza de que os amados irmãos que participaram deste 6º encontro voltaram para suas igrejas sabendo do comprometimento que Deus requer na edificação do seu reino.
ResponderExcluirA Deus toda a glória.
Gilson Ferreira
Pres. FUPHsPLTA
Louvamos a Deus pela vida do Pr. Julio Cesar.
ExcluirDeus Seja Louvado.
Ev. Gilson Ferreira
Pres. FUPHsPLTA