A Igreja Invisível e visível.
Sob esta designação de visível e invisível não estou me referindo a duas igrejas distintas. Cristo fundou uma só Igreja; mas segundo os ensinamentos da Santa Palavra, a Igreja exibe um caráter duplo: por um lado é invisível, asaber, ela escapa e vai muito além do que é sensível; por outro lado, a Igreja de Cristo se exterioriza em agrupações e congregações visíveis ao olho humano. Segundo alguns polemistas, a noção de igreja invisível e visível é uma invenção protestante. Porém, na realidade este conceito está baseado e tem um fundamento na Palavra de Deus. Uma e outra vez os profetas do Antigo Testamento lembram ao povo judeu que, o simples fato de pertencer ao Israel Visível, isto não era prova suficiente de que eram membros do Israel de Deus – do Israel espiritual, invisível. Dentro do Israel Visível os profetas fazem distinção e nos falam de um remanescente espiritual (Isaías 1.9; Jeremias 23.3; Ezequiel 6.8). O profeta Elias acreditava que toda a nação de Israel havia apostatado, e que somente ele havia se mantido nos caminhos do Deus verdadeiro; mas o Senhor lhe revelou que, todavia ainda restavam sete mil israelitas que não haviam dobrado seus joelhos a Baal; estes além de serem cidadãos do Israel terrestre, eram também cidadãos do Israel espiritual, invisível. A mesma ideia encontramos no apóstolo Paulo quando disse: “Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente da carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”(Romanos 2.28-29). O próprio Senhor Jesus se referia a esta dupla distinção entre os israelitas quando contestou os fariseus que se orgulhavam de ser filhos de Abraão ( João 8.37,39,44 ). Havia, pois, judeus que pertenciam a Israel como nação visível, em consequência, eram filhos de Abraão segundo a carne, os quais, além do mais, pertenciam ao Israel de Deus – espiritual e invisível. Porém, por outro lado, a maioria do povo judeu, ainda que sendo cidadãos de Israel, e descendentes de Abraão, não pertenciam ao Israel de Deus. A Igreja de Cristo se identifica com o Israel de Deus, e nos oferece também um aspecto visível, e outro invisível. Os verdadeiros filhos de Deus, além de ter sua membresia em alguma igreja visível, formam parte do corpo místico de Cristo que é a Igreja Invisível. Os hipócritas e os falsos convertidos, e muitos outros que de uma maneira externa professam a fé evangélica, e se ajuntam ao número dos crentes, só externamente são membros da Igreja de Cristo, e unicamente no aspecto visível da mesma. Estes são os que no dia do juízo dirão: “... Senhor, Senhor! Porventura, não temos profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?” Porém aos tais ele dirá: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. (Mateus 7.22-23).
Ev. Gilson Ferreira
Pres. da Federação
Sob esta designação de visível e invisível não estou me referindo a duas igrejas distintas. Cristo fundou uma só Igreja; mas segundo os ensinamentos da Santa Palavra, a Igreja exibe um caráter duplo: por um lado é invisível, asaber, ela escapa e vai muito além do que é sensível; por outro lado, a Igreja de Cristo se exterioriza em agrupações e congregações visíveis ao olho humano. Segundo alguns polemistas, a noção de igreja invisível e visível é uma invenção protestante. Porém, na realidade este conceito está baseado e tem um fundamento na Palavra de Deus. Uma e outra vez os profetas do Antigo Testamento lembram ao povo judeu que, o simples fato de pertencer ao Israel Visível, isto não era prova suficiente de que eram membros do Israel de Deus – do Israel espiritual, invisível. Dentro do Israel Visível os profetas fazem distinção e nos falam de um remanescente espiritual (Isaías 1.9; Jeremias 23.3; Ezequiel 6.8). O profeta Elias acreditava que toda a nação de Israel havia apostatado, e que somente ele havia se mantido nos caminhos do Deus verdadeiro; mas o Senhor lhe revelou que, todavia ainda restavam sete mil israelitas que não haviam dobrado seus joelhos a Baal; estes além de serem cidadãos do Israel terrestre, eram também cidadãos do Israel espiritual, invisível. A mesma ideia encontramos no apóstolo Paulo quando disse: “Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente da carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”(Romanos 2.28-29). O próprio Senhor Jesus se referia a esta dupla distinção entre os israelitas quando contestou os fariseus que se orgulhavam de ser filhos de Abraão ( João 8.37,39,44 ). Havia, pois, judeus que pertenciam a Israel como nação visível, em consequência, eram filhos de Abraão segundo a carne, os quais, além do mais, pertenciam ao Israel de Deus – espiritual e invisível. Porém, por outro lado, a maioria do povo judeu, ainda que sendo cidadãos de Israel, e descendentes de Abraão, não pertenciam ao Israel de Deus. A Igreja de Cristo se identifica com o Israel de Deus, e nos oferece também um aspecto visível, e outro invisível. Os verdadeiros filhos de Deus, além de ter sua membresia em alguma igreja visível, formam parte do corpo místico de Cristo que é a Igreja Invisível. Os hipócritas e os falsos convertidos, e muitos outros que de uma maneira externa professam a fé evangélica, e se ajuntam ao número dos crentes, só externamente são membros da Igreja de Cristo, e unicamente no aspecto visível da mesma. Estes são os que no dia do juízo dirão: “... Senhor, Senhor! Porventura, não temos profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?” Porém aos tais ele dirá: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. (Mateus 7.22-23).
Ev. Gilson Ferreira
Pres. da Federação
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